Nos últimos dias, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, intensificou suas críticas ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, através de uma publicação contundente nas redes sociais. Rubio declarou que Maduro não deve ser reconhecido como o presidente legítimo da Venezuela, acusando-o de liderar o cartel de Los Soles, uma organização que ele descreveu como narcoterrorista. De acordo com a Casa Branca, este cartel utiliza a distribuição de narcóticos ilegais como uma arma contra os Estados Unidos, o que levou a uma série de sanções por parte do governo americano. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, através de seu escritório de controle de ativos estrangeiros, classificou o cartel de Los Soles como uma entidade terrorista global.
A administração Trump alegou que Nicolás Maduro, juntamente com outros membros de alto escalão do regime venezuelano, está à frente deste cartel. Além disso, foi afirmado que o cartel de Los Soles fornece apoio material a grupos como o Trem de Arágua, da Venezuela, e o Cartel de Sinaloa, do México, ambos designados como grupos terroristas pelo governo americano. Este cenário contribuiu para o agravamento das relações entre Caracas e Washington, especialmente após os Estados Unidos não reconhecerem a reeleição de Maduro, considerada fraudulenta por parte da comunidade internacional.
A relação entre os dois países tem sido marcada por uma série de sanções e acordos pontuais. O governo Trump já havia anunciado um veto parcial a viajantes da Venezuela, além de outras medidas restritivas. Em um movimento recente, Caracas libertou 10 prisioneiros americanos em troca do envio de 252 migrantes venezuelanos detidos em El Salvador.
Em meio a este cenário de tensão, Nicolás Maduro anunciou que os Estados Unidos permitiriam que a gigante petrolífera Chevron retomasse suas operações na Venezuela, após sanções anteriores que haviam paralisado suas atividades. No entanto, até o momento, não houve confirmação oficial desse aval por parte do governo americano, deixando em aberto a questão sobre o futuro das relações comerciais entre os dois países.
Com informações da Camila Yunes