O Teatro Banzeiros recebeu, nesta terça-feira (16), a solenidade de assinatura simbólica do contrato de aquisição do futuro Hospital Municipal Universitário de Porto Velho. O evento marcou a formalização da compra do imóvel que passará a integrar a rede municipal de saúde.
A aquisição permite que o município passe a contar com uma unidade hospitalar própria, com perfil universitário, voltada tanto ao atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) quanto à formação de profissionais da área da saúde. O hospital deve oferecer serviços de média e alta complexidade.
Segundo a Prefeitura, o investimento para a compra do imóvel é de R$ 39,3 milhões. A gestão municipal afirma que a incorporação do hospital ao patrimônio público amplia a autonomia administrativa e cria condições para a expansão dos serviços de saúde no município.
A unidade será transformada no Hospital Municipal Universitário (HMU) por meio de parceria entre a Prefeitura de Porto Velho, a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A Ebserh ficará responsável pela administração, em modelo de gestão compartilhada, integrando assistência, ensino e pesquisa.
De acordo com a reitora da Unir, Marília Pimentel, o hospital deverá atender à população e, ao mesmo tempo, funcionar como campo de formação prática para estudantes de cursos da área da saúde.
A previsão é que o hospital entre em funcionamento no segundo semestre de 2026. A estrutura deve ajudar a reduzir a sobrecarga das unidades estaduais e ampliar a capacidade de atendimento na capital, que historicamente não dispõe de hospital municipal próprio. Além de atender moradores de Porto Velho, a unidade também deverá receber pacientes de outros municípios de Rondônia.
O secretário municipal de Saúde, Jaime Gazola, destacou que o planejamento prevê a ampliação gradual da capacidade de atendimento, com possibilidade de expansão do número de leitos e aumento da complexidade dos serviços ofertados.
A solenidade contou com a presença de autoridades municipais, estaduais e federais, entre elas o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O hospital será 100% público, com atendimento exclusivo pelo SUS, e terá atuação voltada à assistência, ao ensino e à pesquisa.
*Com informações da assessoria de comunicação


