O curta-metragem Ela Mora Logo Ali segue ampliando seu circuito de exibições e reafirmando a força do audiovisual rondoniense no cenário nacional e internacional. Produzido com recursos da Lei Aldir Blanc 2021, a obra dirigida por Fabiano Barros e Rafael Rogante ganhou novo fôlego em novembro ao integrar a programação de eventos que discutem cultura, meio ambiente e o futuro da Amazônia.
Uma das principais vitrines é a Mostra Pachamama – Cinema da Mãe Terra, realizada durante a COP30, no campus do Museu Paraense Emílio Goeldi, em Belém. O festival exibe produções que abordam temas socioambientais e perspectivas amazônicas, conectando narrativas regionais ao debate global sobre clima e preservação. Para Fabiano Barros, levar o filme ao espaço da conferência “é a oportunidade de mostrar ao mundo histórias produzidas na Amazônia por quem vive a realidade da região”.
A circulação internacional do curta também é vista como reflexo direto das políticas estaduais de incentivo à cultura. Segundo o governador Marcos Rocha, o destaque alcançado pela produção evidencia a importância de apoiar iniciativas que promovem a identidade rondoniense e impulsionam novos talentos.
Com mais de 60 premiações acumuladas, Ela Mora Logo Ali segue ainda para a Ecoa – Mostra de Cinema Socioambiental de Manaus, integrada ao Festival de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis da Amazônia (Fiinsa). A obra dialoga com temas como sustentabilidade, território e relações humanas — e, segundo Rogante, sua presença em eventos desse porte “reforça o lugar de Rondônia no mapa da produção audiovisual brasileira”.
O secretário estadual de Cultura, Paulo Higo Ferreira, ressaltou que o reconhecimento alcançado pelo curta demonstra a importância estratégica do audiovisual para o desenvolvimento criativo, social e econômico do estado.
*Com informações da assessoria de comunicação


